segunda-feira, 23 de maio de 2011

Neste momento, tínhamos atingido um dos pontos mais alto, e começamos a descer para a ponte de Sampaio. Neste







lugar tivemos o privilégio, de ter uma magnifica vista sobre a baia de Vigo.
Como podemos ver pela foto abaixo a maravilhosa paisagem, que tem este caminho português. Só por isto que para além de ficar na retina e na memoria, ficou bem retratada.



Estamos na ponte de Sampaio, lugar de rara beleza, e de grande valor histórico. Na Ponte de Sampaio, teve origem uma batalha, foi segundo reza a história, um choque bélico que teve lugar, no lugar do mesmo nome, sito no município de Pontevedra nas margens do rio Verdugo, entre uma força conjunta de tropas regulares espanholas e milícias populares galegas que enfrentaram as tropas francesas dirigidas pelo marechal Michel Ney, esta batalha decorreu entre os dias 7 a 9 de Junho de 1809, no palco da guerra da independência espanhola. A resistência dos espanhóis impediu a Nery, que passa-se a ponte sobre o rio, vendo-se obrigado a retirar. E foi neste cenário idílico, que fizemos a pausa para retemperar as forças, para continuarmos o resto da etapa. Nesta fonte paragem obrigatória, para bebermos um bom cantil de água bem fresca e saborosa, não menos saboroso o descanso que também se faz aqui. Continuando a nossa marcha tivemos mais uma momento hilariante desta nossa aventura. Estávamos no quilómetro sessenta e nove, por isso levávamos a língua de fora, devido ao cansaço. Ficou bem retratado o nosso estado crítico, não havendo condições, para justificar esta postura, devo dizer que nos fizeram uma grande maldade, ou seja apanharam-nos bem distraídos. Como diz o ditado a vingança serve-se fria.

terça-feira, 17 de maio de 2011





3º Etapa
De Redondela a Pontevedra

Como verdadeiros britânicos, a saída deu-se pelas sete e quinze minutos como sempre. Tínhamos pela frente uma etapa de grande dureza, não só pelo acidentado do terreno, como também pelo cansaço que se ia apoderando dos peregrinos. Mas para minimizar o sacrifício, no caminho temos agradáveis peripécias assim como o ver este esquilo, proporcionou um bom momento de descontracção. Aumentando a nossa auto-estima, para continuar o nosso caminho.
Paragem para reabastecimento de água fresca. Pois esperava-nos uma subida com uma boa inclinação, necessitando de um bom arrefecimento. Ao chegar a Mós tivemos a nossa primeira prova de esforço, quase cheguei ao cimo, em cima da bicicleta, faltando só um “danoninho”. Chegado ao alto se me punham a mão na boca caía de imediato, devido a elevada aceleração do ritmo cardíaco. Prova superada, para recuperar os níveis ficamos à espera dos nossos companheiros. Digamos que esta montanha, era o aquecimento para a que vinha a seguir. Pela experiencia anterior, iríamos ter de subir um monte que tinha um ribeiro, pelo qual teríamos que caminhar. O que para além do grau de dificuldade desta subida, tínhamos de vencer também o a contrariedade de irmos sempre com os pés metidos dentro de água. Aumentando a fruição, dos pés dentro das botas, originando o aparecimento de mais bolhas. O que não se veio a verificar, devido a obras de construção de uma estrada, o referido ribeiro de ter sido desviado para outro local, fizemos a montanha sem o encontrar, o que tornou a caminhada mais fácil, tanto para os caminhantes como para os ciclistas.





Estava-nos reservado à nossa chegada, uma banda que se fartou de tocar. Não nos sabíamos tão importantes, devo referir a cidade estava em festa, era Domingo e dia de comunhão para os mais pequenos, havia feira Medieval, rua toda embelezada com tapetes de flores alegóricos, lindíssimos, captados pelos nossos fotógrafos de serviço. Temos aqui um belíssimo exemplo de um entre muitos existentes, que nos maravilharam com esta arte e engenho, proporcionaram aos seus visitantes.












Temos aqui o Albergue de Redondela, situado no centro histórico desta cidade. Segundo consta Redondela é o segundo maior Município a seguir a Vigo, tal não acontecia desde a idade Média. O relevo redondelano está condicionado pelos montes do Galleiro, a Serra do Suído e os vales dos rios Maceiras e Alvedosa, principais cursos fluviais do território, que desaguam na ria de Vigo. O clima, suave e húmido propicia o desenvolvimento agrícola, nas terras baixas, e florestal e madeireiro, são as suas principais actividades.
A Lenita participou na comédia, de rua do tempo Medieval. Estes actores foram ao longo da tarde representando vários temas entre eles a mais importante a dança do ventre. Tenho de referir que a bailarina tinha uns atributos dignos de registo, para além de dançar bem o que ajudava a compor o cenário.
Eis aqui bem retratado todo o empenho desta bailarina, que por sinal ia deixando “mirolho” o Amadeu de tantas fotos tirar. Devo confessar, que ninguém ficou indiferente há majestosa dança.

terça-feira, 22 de março de 2011



Eis aqui o momento hilariante desta caminhada, quem vir pensa que a Ana vai em direcção a Fátima e não para Santiago, como era o objectivo desta peregrinação. A Lenita mais parecia que estava a saltar às cordas. O Amadeu bufava por todo o lado.





A Paula, cheia de saudades do mais que tudo, que tinha deixado em Portugal. Chorou baba e ranho, durante a viagem toda, isto é, só quando se lembrava, de outra forma, penso que nem se lhe passava semelhante ideia pela cabeça. Mas devo confessar que me surpreendeu, pois foi uma caminhante exemplar, não se queixou, não teve bolhas, o que aliviou a carga de trabalho, ao Zézito, no entanto teve alguma fadiga muscular o que não admira devido ao enorme esforço a que foi sujeita. Acompanhou sempre a boa bebida, não deixando os seus créditos por mãos alheias.


Continuamos a nossa caminhada, e sentindo as dificuldades que a Ana poderia ter, começamos por voltar atrás ao seu encontro, tomando assim maiores precauções, sabendo que a Lenita vinha sempre com ela, nunca a deixando só. Para prémio de consolação de ter conseguido chegar um pouco mais longe, resolvi dar-lhe uma medalha, como no meio do monte, entre outras coisas para oferecer seria uma pinha, ficando bem retratada neste momento. Entrada no concelho de Redondela



Quando chegamos aqui, depois de termos descido um caminho de inclinação de mais de doze por cento, o que obrigou os travões das bicicletas a ferver, fizemos uma pausa para os mesmos arrefecerem, e desta forma esperamos pelos nossos caminhantes. Aqui surgiu uma episódio hilariante, à medida que iam chegando os nossos peregrinos eis que surge a Ana a andar de marcha a trás, risota pegada, mas com justificação, como os seus pés, cada vez mais pioravam, o descer de frente forçava o dedo grande que começava a ficar com a unha pisada, provocando mau estar e alguma dor. Como diz o ditado “quem não tem cão caça com um gato”.


Estamos num momento de pausa, para retemperar as forças. Entretanto a Ana precisou de tratamento especial, os seus pés e principalmente o esquerdo, já sofria de algumas bolhas, as quais foram devidamente tratadas pelo nosso enfermeiro de serviço, o Zézito que com larga experiência no assunto, o fez de modo muito profissional. Ficando a massagem para o Tio Amadeu, que habituado a Spas de luxo, tem arte e engenho para tal. Deus nos livre de precisar das nossas forças armadas, mais principalmente da Marinha, que anda neste estado de sítio, já não se fazem marinheiros como antigamente.



Iniciamos a etapa pelas sete horas e quinze minutos, já com as pequenas mazelas, que se foram ganhando ao longo da etapa anterior e com a distribuição dos alimentos feita. Se na verdade estávamos a tratar da alma, não podíamos descorar o corpo, se este ficasse doente não iria com certeza ajudar muito. Sem corpo o que seria da alma, embora devo confessar, que muitos deveriam mais tratar da alma, pois o corpo já não tem remédio. Desses corpos emanam tamanho cheiro que punham o Albergue em sentido quando se ouvia a tossir ou rouquidão, logo vinha um cheiro nauseabundo que mais parecia uma Etar. E assim lá continuamos a nossa caminhada.

segunda-feira, 14 de março de 2011



No município encontraram-se abundantes vestígios do Paleolítico e da idade do bronze, especialmente na freguesia de Budinho, o que evidencia larga temporada de ocupação deste território.
Durante a idade Média o regime senhorial esteve fortemente consolidado no Porrinho, dominado por castelos dos que hoje quase não se encontram restos; os castelos de Mirabel e Orbanilee a forteleza de Erbilone.
Porrinho nasceu como população no cruzamento de caminhos, situado ademais na rota de peregrinação a Santiago desde Portugal.

As socialaites ainda andavam bem dispostas, porque apesar de as maleitas começarem a aparecer, mesmo assim não eram significativas, por isso tinham este ar de satisfação e alegria. É de referir, que a alegria sempre fez parte deste grupo, apesar do sacrifício que principalmente a Ana, teve de suportar durante a sua caminhada. No entanto tenho de referir que esta pose é digna de registo. A Ana, já começava a sentir o peso dos pés, por isso queria levar os pés nas mãos.


Depois de nos instalarmos no Albergue, e termos tomado um bom banho, fomos fazer uma não menos boa refeição que as nossas Marias tiveram a amabilidade de nos presentear. Fomos todos tomar um cafezinho no centro histórico. Entretanto como as horas não param, as nossas Marias tinham de regressar a Portugal, feitas as despedidas chegou a hora da partida. O grupo foi descansar o esqueleto, que bem o merecia, depois de ter sido submetido a um esforço para o qual não estava habituado. Neste Albergue, que tem apenas duas salas de dormir com aproximadamente vinte lugares cada uma. Tivemos a sorte de ficarmos só nós numa dessas salas. O que nos proporcionou uma noite bem mais tranquila. O jantar não foi motivo de preocupação, na medida em que as nossas Marias nos tinham deixado a restante comida, que ainda deu para levar para o lanche do dia seguinte. Estas fotos demonstram a preocupação de quem parte e o relaxamento de quem fica, o esgotamento físico faz-se notar. É como quem diz, o corpo está a pedir trabalho, castiga-o com descanso.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011






Os peregrinos foram chegando uns atrás dos outros num ritmo admissível, como se ia nas primeiras horas de caminhada não se faziam ainda notar o cansaço, notava-se sim, nas caras expressões alegres e sorridentes. No entanto as “socialaites” mais pareciam as arrastadeiras, foram as últimas a chegar, como não podia deixar de ser. Entretanto tínhamos comentado com as Marias, as peripécias que tínhamos tido com a Rosa, metendo o Amadeu e o Domingos ao barulho, foi uma risota pegada com elas.
Continuamos a marcha até ao Porrino, aqui fizemos uma pequena visita na zona histórica, que é muito bonita com os seus edifícios bem tratados. Reunião do grupo, carimbo das credenciais no Ajuntamento, e de seguida dirigimo-nos para o Albergue que fica depois da linha de comboio. O Albergue aqui retratado, tem boas condições, o que proporciona uma noite de descanso aos peregrinos. As Marias já se encontravam à nossa espera, pois a Luísa uma ex peregrina conhecia o caminho e chegaram sem dificuldade.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Neste momento, em que o Amadeu parece que ficou a ver o Domingos e a Rosa, por um canudo. Isto é, já não aguentava a pedalada deles. Por isso muito disfarçadamente se sentou para beber água, para baixar o seu ritmo cardíaco, se o não o fizesse correria o risco do seu coração sair-lhe pela boca fora. Entretanto eu e o Carlos estávamos a fazer a reportagem fotográfica, para mais tarde os factos não poderem ser negados. Como vemos o Domingos agarrado ao saco para retirar a sua água pois de tanto conversar com a Rosa, a boca deveria estar seca. Foi por esta altura que nos juntamos todos e a Rosa vendo que tínhamos tirado estas fotos pediu - nos para as mandar. Também nos disse que era de Caldas de Rei, e foi-nos perguntando em que dia estava prevista a nossa chegada a Caldas. Entretanto informou-nos que já existia um Albergue em Caldas de Rei. A última vez que fizemos este caminho, em Caldas tivemos de ficar numa pensão, em que dormimos todos no mesmo quarto, mais parecia um Albergue, em ponto pequeno. Entrei com o Amadeu que de SPA portuga, com este conhecimento, abriria em Caldas nas termas um SPA de luxo para os amigos. Mas para isso teria de convencer a Rosa e os seus conhecimentos na comarca de Caldas, pois ela é funcionária lá. Devido à grande pedalada da Rosa, o Amadeu foi ficando para trás e, o negócio ficou-se por terra, com muita pena nossa porque poderíamos aproveitar este espaço para bem da nossa saúde com o respectivo desconto familiar, deitando assim por terra todas as nossas expectativas.
Estávamos com cerca de duas horas de caminho, e perto do lugar previamente estabelecido para a pausa do lanche, que gentilmente a Augusta a Terezinha e a Luísa tinham para nós. Chegamos ao local eu e o Carlos e as senhoras já lá se encontravam, preparando as sandes e os sumos para os caminhantes.





Na catedral de Tui tínhamos estado com um grupo de espanhóis que nos pediram para tirar umas fotos do grupo. Este grupo era constituído por trinta pessoas aproximadamente, entre elas estava a Rosa que entretanto me tinha dito que também estavam a fazer o caminho mas de forma faseada, isto é só faziam uma etapa por fim de semana. Isto passou, e a conversa ficou por ali. Continuando a nossa caminhada, eis-nos parados à espera dos nossos caminhantes. Entretantocomo não adiantava muito ir depressa, ficamos aqui à espera que eles se aproximassem. Qual não foi o nosso espanto, quando nos apareceu o Domingos e o Amadeu de sorrisos abertos na companhia de “La Rosita”, que entretanto deixara para trás os seus companheiros de viagem, não se importando deles para nada. A companhia dos “portugas” devia estar muito mais interessante, que a enfadonha companhia da sua colectividade. Segundo nos relataram que nem deram pelo caminho percorrido. Com certeza que não, pois o Domingos já tirava o chapéu de tanto calor em sua volta. O Amadeu já todo transpirado, notório na sua t-shirt, aqui bem retratado, não podendo negar os factos., devido á elevada intensidade da marcha imprimida para rapariga. Segundo nos disse a Rosa, o grupo desta só fazia uma etapa por fim de semana, até Santiago. O que implicava uma maior performance, notória na sua passada, o que para o Domingos e Amadeu, era mais que permitia a força humana. A certa altura foram ficando para trás.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011


O Domingos, iniciou a sua caminhada, com o cabo da enxada, e o saco da boroa, mais parecendo um alentejano. Neste dia ficou dispensado de levar a mochila, devido ao avançado da idade, permitindo assim uma boa adaptação ao terreno. E como primeiro dia foi retemperando as forças., pois elas iriam ser necessárias ao longo da nossa caminhada. Devo confessar, que o Domingos surpreendeu pela positiva, na medida em que aguentou todo o percurso sem nenhum queixume, o que é de louvar devido ao seu ADN (Afastamento da Data do Nascimento).

O Carlos na desportiva, só queria fazer quilómetros de bicicleta, como isca de fígado que é, só vê pedal, trilhos e nada mais. Reconheço que é uma excelente ajuda, nas tarefas mais simples às mais complicadas, não virando nunca a cara á luta e sempre disponível e predisposto para tudo. Para mim é sem duvida uma mais - valia na medida do meu estado avançado de ADN, nem sempre estava tão solícito como ele. Ou seja, como ele tem um pouco menos de ADN, eu aproveitava-me disso e, ficava sempre na expectativa que ele tomasse a iniciativa. Assim podia avaliá-lo, e devo dizer que passou com nota de apto

A zona histórica de Tui, já remonta do tempo dos romanos. O nome do município foi dado pelos romanos como Tude, e foi mencionado pelos escritores Estrabão e Ptolemeu. Estrabão foi um historiador, geógrafo e filósofo grego. Foi o autor da monumental Geographia, um tratado de 17 livros contendo a história e descrições de povos e locais de todo o mundo que lhe era conhecido à época. Durante o período visigodo. Cláudio Ptolemeu ou Ptolomeu, foi um cientista grego que viveu em Alexandria, uma cidade do Egipto. Ele é reconhecido pelos seus trabalhos em matemática, astrologia, astronomia, geografia e cartografia. Realizou também trabalhos importantes em óptica e teoria musical. Tui foi uma das sés do pequeno reino da Galécia (actualmente corresponde à diocese de Tui -Vigo). Foi depois capital de uma das sete províncias do antigo Reino da Galiza até 1833. A Galécia foi uma província romana a noroeste da Península Ibérica, que corresponde ao território onde se encontra a actual Astúrias, Galiza, e o norte de Portugal. A cidade mais importante e capital histórica era Bracara Augusta, a actual cidade de Braga. Deixo-vos aqui e4ste apontamento histórico, de certa forma retrata bem que somos um povo semelhante aos galegos.



Aqui estão as “Socialaites”, as meninas mais “in”, no lado esquerdo ao fundo já seguiam os outros. Aqui a Ana, mais parecia uma turista em busca do desconhecido. Largo sorriso no rosto, de baton na mão, para estar o retrato completo só faltava mesmo a máquina fotográfica. A Helena como uma verdadeira escutista, já levava a mochila às costas, não brincando em serviço. Dando a ideia de uma mulher de armas, não fosse marinheira de águas turbulentas.
Eu, o Zé e a Paula aproveitamos como fundo a catedral de Tui, para registar este momento. A Paula mais parecia um bacalhau seco, de tão direitinha que estava, eu com a minha caixa de guardar o capacete, todo redondinho. O Zé, bem a caminho de ter também uma caixa de guardar capacete e com a mochila, às costas também ele com o espírito de escutista presente. Devo referir aqui que a Paula neste dia foi mais uma turista, sem mochila e de óculos escuros, não parecia que ia em peregrinação.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

1º Etapa
De Valença a Porrino

Iniciamos a nossa caminhada, atravessando a ponte, que por definição é uma passagem para a outra margem, e neste caso para outro país também. Neste dia para além do apoio dos ciclistas, também tivemos a ajuda da Augusta, Terezinha e Luísa, que nos acompanharam até ao Porrino, com segundo objectivo, queriam fazer umas compras no outelet de Tui, juntando assim o útil ao agradável. O que proporcionou certo alívio, aos nossos caminhantes, pois alguns deles, como a Ana, a Paula, o Domingos e o Amadeu, deixaram as respectivas mochilas na carrinha. Tenho de referir que os ciclistas também deixam as suas na carrinha. Deixo aqui um louvor aos peregrinos Zé e Lena que com o seu espírito de escuteiros, levaram sempre a sua carga nas costas.
Chegamos aqui ao primeiro marco do caminho português, indicando a direcção e a distância que nos faltava percorrer. À esquerda da vírgula ainda tinha três dígitos. O Amadeu aqui parecia estar já com alguma fadiga, já só se queria encostar. O “Boleias” hoje e nos restantes dias, terá de se contentar mesmo com a ajuda dos seus pés. O carro de apoio acabaria nesse mesmo dia. Por conseguinte deveria mentalizar-se, que não adianta ficar para trás a tirar fotos, como justificação, para vir de boleia, terá de pedir boleia aos seus pés para continuar.