segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Neste momento, em que o Amadeu parece que ficou a ver o Domingos e a Rosa, por um canudo. Isto é, já não aguentava a pedalada deles. Por isso muito disfarçadamente se sentou para beber água, para baixar o seu ritmo cardíaco, se o não o fizesse correria o risco do seu coração sair-lhe pela boca fora. Entretanto eu e o Carlos estávamos a fazer a reportagem fotográfica, para mais tarde os factos não poderem ser negados. Como vemos o Domingos agarrado ao saco para retirar a sua água pois de tanto conversar com a Rosa, a boca deveria estar seca. Foi por esta altura que nos juntamos todos e a Rosa vendo que tínhamos tirado estas fotos pediu - nos para as mandar. Também nos disse que era de Caldas de Rei, e foi-nos perguntando em que dia estava prevista a nossa chegada a Caldas. Entretanto informou-nos que já existia um Albergue em Caldas de Rei. A última vez que fizemos este caminho, em Caldas tivemos de ficar numa pensão, em que dormimos todos no mesmo quarto, mais parecia um Albergue, em ponto pequeno. Entrei com o Amadeu que de SPA portuga, com este conhecimento, abriria em Caldas nas termas um SPA de luxo para os amigos. Mas para isso teria de convencer a Rosa e os seus conhecimentos na comarca de Caldas, pois ela é funcionária lá. Devido à grande pedalada da Rosa, o Amadeu foi ficando para trás e, o negócio ficou-se por terra, com muita pena nossa porque poderíamos aproveitar este espaço para bem da nossa saúde com o respectivo desconto familiar, deitando assim por terra todas as nossas expectativas.
Estávamos com cerca de duas horas de caminho, e perto do lugar previamente estabelecido para a pausa do lanche, que gentilmente a Augusta a Terezinha e a Luísa tinham para nós. Chegamos ao local eu e o Carlos e as senhoras já lá se encontravam, preparando as sandes e os sumos para os caminhantes.

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